Aquela
criatura ali é diferente. Pode até existir mais algumas
dez como ela espalhadas no mundo, mas é que... é estranho uma dessas estar justo tão perto. Ela tem uma pose de
rainha, tem um jeito monárquico. E tem um olhar de cor
carnavalesca, tem gestos agressivos, tem uma aparência inegável
de força. Mesmo assim, ela soa humilde, quer parecer discreta.
Mesmo assim, ela tenta ser sutil. Mesmo que não consiga. É
engraçado observá-la. Porque assim que se olha para
ela, vê-se que ela tem planos, tem esperanças, tem
sonhos ocultos. Ela rejeita a poesia, mesmo sendo uma
de carne e osso. Ela é toda uma metáfora. É um
choque de realidade no meio da utopia. Ela é tão
carnívora, tão saguinária, e consegue parecer
toda delicadeza quando quer. Ela tem seus dias, tem suas regras, tem
um milhão de princípios que mal segue por falta de
oportunidade. Ela é clichê. Ela é rara. Ela gosta
de se odiar, mas gosta mais ainda de se
amar. É insuportável... mas indispensável.
É insuportável mais indispensável. Jeito monarquico e olhar carnavalesco. Adorei *-*
ResponderExcluirQuando você começou a descrever a moça com pose de rainha por algum motivo eu sabia que ela teria um lado doce, humilde, discreta. Acredito em rainhas assim.
ResponderExcluirbeijos!
haha adorei vc escreve muito bem, queria ter aulas de português com vc haha bjus
ResponderExcluir"Ela rejeita a poesia, mesmo sendo uma de carne e osso."
ResponderExcluirUm soco no estômago, o coração cola nas costelas. Forte, huh?