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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sinônimos = Antônimos.


Em mais um daqueles meus inspiradores momentos no lugar onde pago meus pecados (também conhecido como ônibus), eu comecei a viajar em um sentido além do literal, como sempre faço, do mesmo jeito sempre esqueço de tomar o Gardenal. 
Enfim, pensei em aulas de potuguês, e tal... Não sei como, mas pensei sobre sinônimos e antônimos. E aí vi que mais uma vez a escola nos enganou. Nenhuma palavra tem sinônimo exato.
Se eu soubesse disso na terceira série, teria feito a R3B3Ld3 e colocado tudo antônimo na prova, mas naquela época eu tomava o Gardenal direitinho.
Eu sei, sinônimos são essenciais numa Redação, para que a repetição de palavras seja evitada. Eu sei, o Aurélio disse que as palavras podem apenas ter sentidos aproximados, mas acho que isso não justifica a troca delas em certas ocasiões. Tipo, “Ele estava tão perto” não é a mesma coisa de “Ele estava tão próximo”. A primeira parece que o cara estava fisicamente ao lado da pessoa, a segunda soa como se o cara estivesse sempre lá pra apoiar. Né?
E às vezes esse detalhe acaba interferindo no jeito que a gente se relaciona. Uma palavra muda tudo, sendo ela sinônimo da que você queria ou não ouvir/dizer. Um Olá é diferente de um Oie. Menina é diferente de Garota. Amor é muito diferente de Afeto.
Porque às vezes a gente precisa de alguém com quem dividir a tarefa, precisamos de ajuda. E em outras vezes precisamos de álguem para motivar as tarefas, precisamos de apoio. O medo do escuro nos faz desejar uma pessoa perto, e o medo da vida uma pessoa próxima. Às vezes precisamos de carinho. Outras, queremos só um cafuné.
Acho que na escola deviam mesmo nos ensinar essa arte de usar as palavras. De saber especificar o que queremos, para não confundir as pessoas por meros detalhes. É isso, eu sei que sou péssima em concluir ideias. 
Mali Melo was here.
ps: Achei essa foto engraçada. Ria também.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Expectativas.


Sabe as expectativas? Pois é, eu DETESTO elas. Toda vez que as tenho, elas puxam meu tapete persa. E as tenho com bastante frequência, até nas coisas mais insignificantes. Quando vou espirrar, fico esperando o espirro ansiosamente, fazendo como se fosse o Pikachu dando o choque do trovão e dizendo: “Pika... Pika...Pika...TCHOOOO”. O TCHOOOOO é onde o espirro deveria estar. Mas ele não veio. E aí eu fico com aquela cara de fail.

Até mesmo quando estou voltando do colégio, e minha barriga tá roncando de fome. Quando percebo, acho legal e fico esperando o “ronco” pra eu poder imaginar um leão, e aí vou assistir Animal Planet dentro do meu cérebro. Mas a expectativa apertou o mute, e novamente eu faço minha cara de fail.

A minha teoria sobre a expectativa é a seguinte: Ela tem um cérebro. E do malignos. Ela é daquele tipo que tem prazer em ser do contra, que destesta correponder aos demais. Quanto mais a gente espera uma coisa, mais ela falha com a gente. E quando a gente espera uma coisa, mas sem focar muito, lá vem é WOW! Cara, eu não esperava isso, tava assistindo TV na hora!

É, tem algumas raras vezes que ela decide radicalizar conosco e nos dar o que queríamos, as vezes até mais cedo do que esperávamos. Mas isso não quer dizer que ela seja legal. Quer dizer que ela ainda gosta de uma boa surpresa. E eu até gosto de surpresas, sabe, exceto aquela de chegar em casa e ter um crocodilo na cozinha. Exceto um monte, ok.

A gente se sente tão retardado quando o que a gente ansiava não dá certo, é uma sensação de fracasso, de tipo “NADA PRA MIM DÁ CERTO”. Ficamos naquela tendência a molhar o pescoço com lágrimas, é triste. Mas aí lembramos de jogar Mario e ficamos feliz de novo, na expectativa de derrotar o chefão. E, se nos concentrarmos mais nas tartarugas, sem pensar muito no chefão que está próximo, chegaremos até ele. Percebeu isso? Nunca jogue Mario quando estiver nervoso. Você vai se irritar TANTO com aquela tartarugas.

Ou seja, temos que ter esperança sim, claro, óbvio. Mas não devemos dar muita atenção à expectativa, experiência própria, foram raras as vezes que eu consegui fazer o choque do trovão. Sem falar que quando maior a ansiedade, menores as unhas. E eu não gosto disso.

Mali Melo was here.

ps: Cecília está sorrindo com frequência pra mim, reconhece minha voz e conversa em bebezês. Ela adora dançar Shakira comigo. Segurar ela por muito tempo me dói o pulso. É, só pra dar notícias.